segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Pensar é Viajar:

Na obra de arte “Retirantes”, o criador, ou seja, o artista – Cândido Portinari, mostra a necessidade que o povo tem em abandonar sua terra em busca de uma vida melhor em outra parte do país (por isso o nome Retirantes – É o homem nordestino que viaja de onde mora a outro lugar em busca de água e comida fugindo da seca).
Portinari conseguiu retratar em suas obras o dia do brasileiro comum procurando denunciar os problemas sócios do nosso país. No quadro “Os Retirantes”, produzido em 1944, Portinari expõe o sofrimento dos migrantes representados por essas pessoas magérrimas e com expressões que transmitem sentimentos de fome e miséria.
Os retirantes fugiram dos problemas provocados pela seca, pela desnutrição e pelos altos índices de mortalidade infantil, contribuíram para essa migração a desigualdade social, no Nordeste.
 
Vidas Secas
A obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, também retrata as tantas famílias de retirantes nordestinos que fogem da seca e da vida do miserável que levam a relação entre o nome “Vidas Secas” e a história é objetivos que transformam a vida do retirante em uma vida seca.
Viajante e Filósofo se assemelham na atitude de ambos se desembaraçam da rotina diária de trabalho e diversão e se deixam levar pela atmosfera de admiração pelo mundo. A diferença sutil, mas clara, é que o viajante tende a se surpreender com os aspectos mais inusitados dos lugares que percorrem ao passo que o filósofo se esponta principalmente comas acontecimentos tido por banais e evidentes a sua volta.
Aquele que viaja por conta própria, ou exilado a força, é retirado do seu lugar habitual. O hábito é como uma capa ou véu que cobre as questões, as relações, os estados de coisas. O hábito é como um cobertor de algodão – cobre todos os contos e abafa os sons, é anestésico, esconde informações. O hábito faz tudo ficar bonito e tranquilo. Na viajem ou no exílio, em que o cobertor do hábito foi retirado, passamos a perceber de forma mais apurada as coisas e torno-nos revolucionários, mesmo que apenas para inventar um novo lugar para morar. Filosofar é migrar voluntariamente, exilar-se da própria casa, da cidade, de si mesmo, retirando a cobertura do habitual que repousa sobre o mundo.
Sair forçadamente do seu território por motivos econômicos ou políticos, é uma das maiores violências que o homem pode sofrer.
Contudo, o exílio pode ser às vezes também uma oportunidade de reavaliação dos valores.

 
Os Retirantes
A obra “Os Retirantes” - de Cândido Portinari, representa como um olhar filosófico.

Porque, se diferencia e envolve a capacidade de sentir admiração. Mas não se trata de ter admiração por algo ou alguém. E sim o que o artista quer demostrar para admirador em sua tela, pois Cândido nesta sua obra, se preocupou em questionar os fatos sociais que havia na época dessa sua criação (1944).

No qual ele questionava a quantidade de Nordestinos pobres ou migrantes, que sofriam, passavam pela seca ou outras dificuldades. E iriam buscar uma “nova vida”, longe do interior nas grandes cidades, e se davam conta que sua chegada à cidade estava pior do que no interior. Porque não havia moradia, emprego e não eram considerados totalmente como cidadãos e passavam por desigualdade social.



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