sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Nem sei mais se ainda sou poeta por inteiro.
As dores que deixastes em mim, amor louco e impensado.
Sufocam as palavras, amarram os sentimentos, nobres ou não.
Os meus olhos contemplam o vazio de um colossal espaço.
Agora ocupado tão somente e tanto por tua imensa lembrança.
Ai de mim, poeta sonhadora, que te busco em forma de palavras doces.
Mas somente encontro a amargura de um horizonte vazio, sem lugar para promessas ou quimeras.
Fome de querer, ânsia e busca desesperada de entender e superar a tua ausência.
Nobre cavalheiro, onde estás, que nada mais sei de ti?
Cavalgas por acaso outros caminhos? Teu silêncio me perturba e incomoda por demais.
Envie sinais, mesmo que de fumaça, mexas comigo, me provoques, me faça pulsar novamente.
Porém, não permita jamais que a poesia que trouxestes se afaste de mim!
Quem dera uma noite qualquer sem lágrimas, lágrimas que escorrem pela minha face, que morrem em minha boca. Se elas pudessem ao menos falar, diriam o motivo de tanto pranto. Falariam das lembranças, dos beijos, abraços, conversas e risos, e das dores. Dores que não se acalmaram até hoje.
Houve um período em que eles se aquietaram, mas como uma doença a dor sempre regride, a angústia fez o mesmo. Fez como se tivesse ouvindo um conselho, para não me deixar.
Até em sonhos não paro de sentir isto.
Teve uma vez que acordei em lágrimas, o sonho para mim foi tão real. As palavras ditas por você a mim em sonho foram tão fortes, me levantei assustada e com a cara inchada.
Lembro-me desta frase “Segues o teu caminho que seguirei o meu”. Ela se repetia em minha mente como um filme em que replays em seguida de replays. Pelo menos sigo minha vida longe de ti.
Pensar é Viajar:
Na obra de arte “Retirantes”, o criador, ou seja, o artista – Cândido Portinari, mostra a necessidade que o povo tem em abandonar sua terra em busca de uma vida melhor em outra parte do país (por isso o nome Retirantes – É o homem nordestino que viaja de onde mora a outro lugar em busca de água e comida fugindo da seca).
Portinari conseguiu retratar em suas obras o dia do brasileiro comum procurando denunciar os problemas sócios do nosso país. No quadro “Os Retirantes”, produzido em 1944, Portinari expõe o sofrimento dos migrantes representados por essas pessoas magérrimas e com expressões que transmitem sentimentos de fome e miséria.
Os retirantes fugiram dos problemas provocados pela seca, pela desnutrição e pelos altos índices de mortalidade infantil, contribuíram para essa migração a desigualdade social, no Nordeste.
Vidas Secas
A obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, também retrata as tantas famílias de retirantes nordestinos que fogem da seca e da vida do miserável que levam a relação entre o nome “Vidas Secas” e a história é objetivos que transformam a vida do retirante em uma vida seca.
Viajante e Filósofo se assemelham na atitude de ambos se desembaraçam da rotina diária de trabalho e diversão e se deixam levar pela atmosfera de admiração pelo mundo. A diferença sutil, mas clara, é que o viajante tende a se surpreender com os aspectos mais inusitados dos lugares que percorrem ao passo que o filósofo se esponta principalmente comas acontecimentos tido por banais e evidentes a sua volta.
Aquele que viaja por conta própria, ou exilado a força, é retirado do seu lugar habitual. O hábito é como uma capa ou véu que cobre as questões, as relações, os estados de coisas. O hábito é como um cobertor de algodão – cobre todos os contos e abafa os sons, é anestésico, esconde informações. O hábito faz tudo ficar bonito e tranquilo. Na viajem ou no exílio, em que o cobertor do hábito foi retirado, passamos a perceber de forma mais apurada as coisas e torno-nos revolucionários, mesmo que apenas para inventar um novo lugar para morar. Filosofar é migrar voluntariamente, exilar-se da própria casa, da cidade, de si mesmo, retirando a cobertura do habitual que repousa sobre o mundo.
Sair forçadamente do seu território por motivos econômicos ou políticos, é uma das maiores violências que o homem pode sofrer.
Contudo, o exílio pode ser às vezes também uma oportunidade de reavaliação dos valores.
Os Retirantes
A obra “Os Retirantes” - de Cândido Portinari, representa como um olhar filosófico.
Porque, se diferencia e envolve a capacidade de sentir admiração. Mas não se trata de ter admiração por algo ou alguém. E sim o que o artista quer demostrar para admirador em sua tela, pois Cândido nesta sua obra, se preocupou em questionar os fatos sociais que havia na época dessa sua criação (1944).
No qual ele questionava a quantidade de Nordestinos pobres ou migrantes, que sofriam, passavam pela seca ou outras dificuldades. E iriam buscar uma “nova vida”, longe do interior nas grandes cidades, e se davam conta que sua chegada à cidade estava pior do que no interior. Porque não havia moradia, emprego e não eram considerados totalmente como cidadãos e passavam por desigualdade social.
domingo, 19 de agosto de 2012
Não digas mal da música, é ela que nos conforta em momentos ruins. Ela nos consola, nos abriga nos fazem refletir e sonhar. Trazem-nos lembranças boas e ruins.
É engraçado quando a gente vive um momento sempre colocamos uma música para lembrarmos. Quantas vezes isto não deve ter acontecido contigo?
A música lhe fazer lembrar-se de um alguém em especial, de um dia contente com a família, de um amor que se foi lembrar-se de um dia lindo que você viu pela janela.
Não gostamos da música só por isso, mas sentimos aquela sensação quando lemos ou ouvimos que quer dizer tudo o que sentimos.
Tem gente que gosta só pelo ritmo, não importa a tradução!
Sinto-me como antes, uma sonhadora piegas que gosta de falar de amor. Um amor que nunca mais dará certo. Mas, até hoje não me esqueço de ti.
Lembro-me das vezes que te olhava, te tocava... Ficava tão admirada de estarmos juntos. Esquecia-me de tudo. Das nossas brigas, das intrigas... Só queria estar ali abraçada com você.
No entanto, eu acordei para a realidade. Eu posso sim não ter esquecido os momentos bons, mas não esqueci os ruins.. Eu estava cega por você, não queria enxergar a verdade e ela estava bem na minha frente. Fingia que não via, mas no fundo sabia da verdade, que isso não acabaria bem.
É estranho para mim, mas toda vez que estou longe de ti, só lhe tenho em meus pensamentos.
Lembro-me de tua boca. Ah! Como é bom te beijar-te.
Seu olhar, ele é tão misterioso. Por que me olhas tão diferente?
Olhas-me como se quisesse ler meus pensamentos, ou querendo descrever-me detalhadamente.
Convenhamos, estou a pensar muito em ti.
Não tenho como explicar, mas quando estou ao seu lado é tão especial para mim. Deve ser porque aquele momento não acontecerá mais.
Tento aproximar-me de ti, no entanto é difícil. Acho que é o medo que sinto. Sinto tanto medo como qualquer uma pessoa em meu lugar sentiria. O medo de se arrepender. O arrependimento nos torna seres tristonhos e iludidos.
Senso e Sensível:
Nem todo o discurso sobre a beleza da arte é também um belo discurso. A filosofia sempre teve dificuldade de lidar com o belo artístico, pois ele parece pertencer exclusivamente ao domínio do gosto individual.
Talvez seja essa uma das razões que tenha surgido o termo “estético”, como o nome da disciplina que tenta sistematizar racionalmente a diversidade de experiências da beleza na arte.
A estética seria então uma ciência da sensibilidade, uma ciência de exceção, já que visa algo que pode se mostrar vago e discurso. No qual também a ponta para certo preconceito, crença de que a capacidade de apreciar a beleza se dá a exclusivamente pelos órgãos dos sentidos.
A arte apele mais aos sentidos e aos sentimentos do que a reflexão e a racionalidade. Porém, é uma evidência questionável.
No qual também, há uma participação imprescindível da inteligência na fruição da beleza na obra de arte.
Sem interpretação daquele que vê ou ouve, sem a construção de sentido por aquele que percebe, não há beleza, nem obra de arte. O que envolve o senso (relacionado ao pensamento, significado ou racionalidade) ou o sensível (os sentidos, afetos ou sentimentos).
A obra de arte se mostra principalmente para o olho e o ouvindo, porque é na visão e na audição que a confluência entre o senso e o sensível aparece de forma “radical”.
Com isso, entrega-se a tato a experiência estética e subverte-se a relação passiva entre obra e espectador.
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