segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Encontro-me encostada na parede do teu quarto, com mofo e infiltrações pintadas de azul celeste. E me perguntei várias vezes ali reclinada, o que você tem de tão especial. O que me retém toda vez em querer está ali, sentir aquele míseros minutos contigo? 
E o teu olhar, me faz pensar em besteiras, teu riso me faz querer rir junto contigo. Mas, não sei explicar porque de todas essas minhas sensações ao teu lado. 

E eu tenho vontade. De um dia você chegar e me fazer sentar ao seu lado ouvindo música. Então me pegaria ao seu lado, olhando profundamente em seus olhos e rindo sem nenhum motivo. E mais uma vez eu me pergunto como é que se faz a coisa mais profunda do mundo com total superficialidade? Como é que se ama sem amor? Como é que entrega dentro de uma prisão? Nunca soube.

Dói. Dói em saber que o passado não me mostrou como poderia ser o futuro. Arrependo-me de certa forma em nunca ter dito algo se quer sobre meus sentimentos por ti. Mas entenda, sou muito prolixa, sou boa em escrever e não falar. Sou boa em demonstrar com olhar, com o riso...

Deitada em seu lado, fiquei pensando, o porquê de não ter dito nada antes, acho até que era mais do que medo. Vergonha, talvez. Ou pode ter sido porque ficaria um clima estranho ou por simplesmente a gente só ter passado 3 meses juntos, não o conhecia direito. Como, eu, chegaria contigo falando o que sentia? Acho que talvez, esperava uma atitude sua. Deve ter sido isso! Se tivesse dito algo, teria ido ao embalo da conversa.

No entanto, você não sabe a saudade que eu senti todo esse tempo. Às vezes, ficava deitada dias ali em minha cama pensando em você, em querer está ali contigo, deliciando um momento se quer. Mas eu não podia, estava com outra pessoa justamente para te esquecer e era difícil. Tinha vontade de te ligar. Isso, quando não era você quem me ligava. E eu ficava bem, ficava tranquila. Era como uma sensação de anestesia.  

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