domingo, 11 de agosto de 2013



Há certas horas que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado... Sem nada dizer.
Alguém que ria de nossas piadas sem graças, que ache nossas tristezas as maiores do mundo, que nos teça elogios sem fim. É que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade inquestionável, que nos mande calar a boca ou nos evite em um gesto impensado.
Alguém que nos possa dizer: "você está errado, mas estou do seu lado..."

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