segunda-feira, 29 de julho de 2013

Marilyn Monroe




Há 50 anos, na manhã de 5 de agosto de 1962, aos 36 anos, falecia Jeane Mortensen (Marilyn Monroe), em sua casa enquanto dormia, em Brentwood, na Califórnia (EUA). A notícia foi dada e logo gerou um choque na mídia e no mundo. No qual se teve uma grande exploração no ocorrido pelo seu caráter misterioso em que se deu a morte de uma das mais belas atrizes da história do século XX.
Marilyn tornou-se famosa, por seus diversos casamentos, casos amorosos com personalidades (entres elas o presidente dos Estados Unidos John Kennedy) e suas interpretações, nem tão marcantes dramaticamente, mas cheias de sensualidade.
Segundo a versão do investigador Milo Speriglio, o chamado do Dr. Engelberg, foi feito às 4h35 da manhã. O sargento Jack Clemmons, do Distrito Policial de West Los Angeles, foi convocado pelo médico, informando a morte de uma mulher de 36 anos. Imediatamente, Clemmons foi à casa da atriz. Lá a governanta, Eunice Murray (amiga do Dr. Peter Lawford), o conduziu até o quarto da estrela. No caminho, ela comentou que encontrou o corpo pouco depois da meia-noite, após ver luz saindo por debaixo da porta do quarto de dormir.
Ao entrar no quarto, estavam lá o médico Engelberg e o psiquiatra que tratava de Marilyn, Dr. Greenson. A expressão de Engelberg era de remorso e Greenson tinha um “sorriso amarelo e não parecia natural”, segundo a descrição de Clemmons. O corpo de Marilyn estava nu, caído em diagonal sobre a cama, de barriga para baixo, com os pés enrolados num acolchoado e com o braço direito esticado segurando o telefone.
Todos os que estavam na casa omitiram diversos fatos e muitos detalhes, mentindo em seus testemunhos à Polícia. Tempos depois, descobriu-se que a governanta era uma amiga de longa data do psiquiatra de Marilyn. Peter Lawford era cunhado dos Kennedy, a assessora de Marilyn era também muito chegada à família do psiquiatra. Entre outros fatos se chega à conclusão de que Marilyn estava cercada por funcionários e pessoas que a vigiavam de uma forma ou de outra.

Teoria conspiratória?

Uma teoria conspiratória da morte da estrela foi levantada, devido ao seu envolvimento com a família Kennedy e com os gangsteres, que somada às rivalidades envolviam umas espécies de acertos de contas que podem explicar o fato de que todos os cômodos da casa de Marilyn possuíam gravadores escondidos, inclusive o seu quarto e o seu banheiro.
Prevaleceu, no entanto, uma versão oficial de que Marilyn morreu por overdose na ingestão de barbitúricos. Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho de um helicóptero rondando o céu de sua casa e uma ambulância foi vista esperando fora da casa da atriz antes que a empregada (uma governanta, na verdade) desse o alarme da morte de Monroe.
As gravações de seus telefonemas (seu telefone estava grampeado) e outras evidências da morte de Monroe desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido de forma totalmente misteriosa. A documentação do FBI sobre seu falecimento foi suprimida e muitos dos amigos de Marilyn que tentaram investigar o que aconteceu receberam diversas ameaças de morte.
Com as linhas telefônicas de sua casa grampeadas, Marilyn era monitorada 24 horas por dia por alguém. Qual o motivo de todos esses grampos telefônicos? Segundo a investigação feita por Milo, os gângsteres fizeram esses grampeamentos com o intuito de gravar alguma conversa entre Marilyn e o então presidente Kennedy, para incriminarem-no.
No dia da morte de Marilyn, por volta das 4 horas da tarde algumas senhoras que estavam jogando cartas numa casa bem próxima à de Marilyn viram Robert Kennedy (irmão de John F. Kennedy) e "um homem com uma maleta de médico" entrar na casa dela. Esse homem poderia ser o médico particular (Dr. Engelberg) ou o psiquiatra particular dela (Peter Lawford).
Naquela tarde, Robert e Marilyn discutiram muito, pois Robert havia prometido se casar com ela e interrompeu o relacionamento, o que a deixou em desespero e falta de controle emocional, o que era uma forte característica de sua personalidade. Sabe-se muito pouco sobre o que se passou daí em diante. No entanto, algumas gravações foram recuperadas.
Quando o policial chega a casa, encontrou o médico e o psiquiatra de Marilyn sentados em frente à cama da atriz e que a expressão do psiquiatra naquele momento era de culpa. Disse o investigador: “Posso dizer que foi ele quem aplicou a injeção de Nembutal líquido”. Vale lembrar que aquele momento, foi à chance de calar Marilyn. Já que ela teria marcado para o outro dia uma coletiva com a imprensa dizendo que iria contar “tudo” o que sabia sobre os Kennedys, ressaltou o policial.

Detalhes da autópsia do corpo de Marilyn

O legista responsável pela autopsia de Marilyn, Dr. Naguchi, reconheceu que a autópsia foi  incompleta. Segundo ele, antes mesmo do corpo chegar ao necrotério todos já haviam fixado o suicídio da atriz como causa mortis. Assim, os procedimentos da autópsia já estavam direcionados levando em conta esse motivo.
Porém, isso não impediu que Noguchi, mesmo contrariando ordens superiores, examinasse e reconhecesse que se ela tivesse se suicidado ingerindo os comprimidos oralmente, todo o trato digestivo estaria amarelo devido aos corantes que são adicionados nesse tipo de remédio. Além do que o estômago e o intestino estavam vazios e de acordo com o exame de sangue e com a análise de pedaços do fígado, o nível da substância se encontrava altíssimo no sangue e não no fígado. Uma verdade que talvez nunca seja desvendada.
Isso pode provar que a substância foi injetada diretamente na corrente sanguínea de Marilyn. Se ela tivesse ingerido os comprimidos a alta concentração da substância se daria em outros órgãos. Talvez fosse um modo de calarem a sedutora Marilyn Monroe para sempre. A causa da morte oficial foi divulgada como sendo efeito do consumo exagerado de barbitúricos e a não oficial uma conspiração da CIA que resultou em assassinato, por seu caso com a família Kennedy.

Últimas imagens de Marilyn Monroe

Sua última sessão de fotos, feita seis semanas antes da morte, revelou para o fotógrafo nova-iorquino Bern Stern, hoje com 82 anos, uma Marilyn que havia passado por uma cirurgia para retirada da vesícula, mas que não queria disfarçar a cicatriz que mostravam um corte no abdômen.
Stern desejava fotografar a atriz não tendo a ideia que anos depois seria lembrado por ter sido o último fotógrafo a captar imagens da atriz. No ensaio feito no hotel Bel-Air, na suíte 261, Marilyn pediu três garrafas de champanhe Dom Pérignon, safra de 1953, exigência anterior da diva para se deixar fotografar.
No dia 8 de agosto de 1962, o corpo de Marilyn Monroe foi velado no Corridor of Memories, n.º 24, no Westwood Memorial Park em Los Angeles (EUA). Se estivesse viva, Marilyn teria completado 86 anos em 2012. Ainda continua sendo uma das estrelas mais famosas de Hollywood de todos os tempos e sua figura e imagens a tornaram um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade do século XX. Segundo diversas pesquisas na imprensa internacional, Marilyn Monroe foi considerada a mulher do milênio.






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