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Há 50 anos, na manhã de 5 de
agosto de 1962, aos 36 anos, falecia Jeane
Mortensen (Marilyn Monroe), em sua casa enquanto dormia, em Brentwood,
na Califórnia (EUA). A notícia foi dada e logo gerou um choque na mídia e no
mundo. No qual se teve uma grande exploração no ocorrido pelo seu caráter
misterioso em que se deu a morte de uma das mais belas atrizes da história do
século XX.
Marilyn tornou-se famosa, por seus diversos
casamentos, casos amorosos com personalidades (entres elas o presidente dos
Estados Unidos John Kennedy) e suas interpretações, nem tão marcantes
dramaticamente, mas cheias de sensualidade.
Segundo a versão do investigador Milo Speriglio, o
chamado do Dr. Engelberg, foi feito às 4h35 da manhã. O sargento Jack
Clemmons, do Distrito Policial de West Los Angeles, foi convocado pelo médico,
informando a morte de uma mulher de 36 anos. Imediatamente, Clemmons foi à casa
da atriz. Lá a governanta, Eunice Murray (amiga do Dr. Peter Lawford), o
conduziu até o quarto da estrela. No caminho, ela comentou que encontrou o
corpo pouco depois da meia-noite, após ver luz saindo por debaixo da porta do
quarto de dormir.
Ao entrar no quarto,
estavam lá o médico Engelberg e o psiquiatra que tratava de Marilyn, Dr.
Greenson. A expressão de Engelberg era de remorso e Greenson tinha um “sorriso
amarelo e não parecia natural”, segundo a descrição de Clemmons. O corpo de
Marilyn estava nu, caído em diagonal sobre a cama, de barriga para baixo, com
os pés enrolados num acolchoado e com o braço direito esticado segurando o
telefone.
Todos os que estavam na
casa omitiram diversos fatos e muitos detalhes, mentindo em seus testemunhos à
Polícia. Tempos depois, descobriu-se que a governanta era uma amiga de longa
data do psiquiatra de Marilyn. Peter Lawford era cunhado dos Kennedy, a
assessora de Marilyn era também muito chegada à família do psiquiatra. Entre
outros fatos se chega à conclusão de que Marilyn estava cercada por
funcionários e pessoas que a vigiavam de uma forma ou de outra.
Teoria conspiratória?
Uma teoria conspiratória
da morte da estrela foi levantada, devido ao seu envolvimento com a família Kennedy
e com os gangsteres, que somada às rivalidades envolviam umas espécies de
acertos de contas que podem explicar o fato de que todos os cômodos da casa de
Marilyn possuíam gravadores escondidos, inclusive o seu quarto e o seu
banheiro.
Prevaleceu, no entanto, uma
versão oficial de que Marilyn morreu por overdose na ingestão de barbitúricos.
Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. Ouviu-se o barulho de um
helicóptero rondando o céu de sua casa e uma ambulância foi vista esperando
fora da casa da atriz antes que a empregada (uma governanta, na verdade) desse
o alarme da morte de Monroe.
As gravações de seus telefonemas
(seu telefone estava grampeado) e outras evidências da morte de Monroe
desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido de forma totalmente
misteriosa. A documentação do FBI sobre seu falecimento foi suprimida e muitos
dos amigos de Marilyn que tentaram investigar o que aconteceu receberam
diversas ameaças de morte.
Com as linhas telefônicas
de sua casa grampeadas, Marilyn era monitorada 24 horas por dia por alguém.
Qual o motivo de todos esses grampos telefônicos? Segundo a investigação feita
por Milo, os gângsteres fizeram esses grampeamentos com o intuito de gravar
alguma conversa entre Marilyn e o então presidente Kennedy, para
incriminarem-no.
No dia da morte de
Marilyn, por volta das 4 horas da tarde algumas senhoras que estavam jogando
cartas numa casa bem próxima à de Marilyn viram Robert Kennedy (irmão de John
F. Kennedy) e "um homem com uma maleta de médico" entrar na casa
dela. Esse homem poderia ser o médico particular (Dr. Engelberg) ou o
psiquiatra particular dela (Peter Lawford).
Naquela tarde, Robert e
Marilyn discutiram muito, pois Robert havia prometido se casar com ela e
interrompeu o relacionamento, o que a deixou em desespero e falta de controle
emocional, o que era uma forte característica de sua personalidade. Sabe-se
muito pouco sobre o que se passou daí em diante. No entanto, algumas gravações
foram recuperadas.
Quando o policial chega a
casa, encontrou o médico e o psiquiatra de Marilyn sentados em frente à cama da
atriz e que a expressão do psiquiatra naquele momento era de culpa. Disse o
investigador: “Posso dizer que foi ele quem aplicou a injeção de Nembutal
líquido”. Vale lembrar que aquele momento, foi à chance de calar
Marilyn. Já que ela teria marcado para o outro dia uma coletiva com a imprensa
dizendo que iria contar “tudo” o que sabia sobre os Kennedys, ressaltou o
policial.
Detalhes da
autópsia do corpo de Marilyn
O legista responsável
pela autopsia de Marilyn, Dr. Naguchi, reconheceu que a autópsia foi
incompleta. Segundo ele, antes mesmo do corpo chegar ao necrotério todos
já haviam fixado o suicídio da atriz como causa mortis. Assim, os
procedimentos da autópsia já estavam direcionados levando em conta esse motivo.
Porém, isso não impediu
que Noguchi, mesmo contrariando ordens superiores, examinasse e reconhecesse
que se ela tivesse se suicidado ingerindo os comprimidos oralmente, todo o
trato digestivo estaria amarelo devido aos corantes que são adicionados nesse tipo
de remédio. Além do que o estômago e o intestino estavam vazios e de acordo com
o exame de sangue e com a análise de pedaços do fígado, o nível da substância
se encontrava altíssimo no sangue e não no fígado. Uma verdade que talvez nunca
seja desvendada.
Isso pode provar que a
substância foi injetada diretamente na corrente sanguínea de Marilyn. Se ela
tivesse ingerido os comprimidos a alta concentração da substância se daria em
outros órgãos. Talvez fosse um modo de calarem a sedutora Marilyn Monroe para
sempre. A causa da morte oficial foi divulgada como sendo efeito do consumo
exagerado de barbitúricos e a não oficial uma conspiração da CIA que
resultou em assassinato, por seu caso com a família Kennedy.
Últimas imagens de Marilyn Monroe
Sua última sessão de
fotos, feita seis semanas antes da morte, revelou para o fotógrafo
nova-iorquino Bern Stern, hoje com 82 anos, uma Marilyn que havia passado por
uma cirurgia para retirada da vesícula, mas que não queria disfarçar a cicatriz
que mostravam um corte no abdômen.
Stern desejava fotografar a atriz não tendo a ideia
que anos depois seria lembrado por ter sido o último fotógrafo a captar imagens
da atriz. No ensaio feito no hotel Bel-Air, na suíte 261, Marilyn pediu três
garrafas de champanhe Dom Pérignon, safra de 1953, exigência anterior da diva
para se deixar fotografar.
No dia 8 de agosto de 1962, o
corpo de Marilyn Monroe foi velado no Corridor of Memories, n.º 24, no Westwood
Memorial Park em Los Angeles (EUA). Se estivesse viva, Marilyn teria completado
86 anos em 2012. Ainda continua sendo
uma das estrelas mais famosas de Hollywood de todos os tempos e sua figura e
imagens a tornaram um símbolo de sensualidade e um ícone de popularidade do
século XX. Segundo diversas pesquisas
na imprensa internacional, Marilyn Monroe foi considerada a mulher do milênio.


