E me vi ali, sentada ao seu lado, em pleno sábado a noite. Nem passava pela a minha cabeça em um dia, nós sairmos.
Vi você chegar
Vi você olhar
Vi você cuidar de mim.
E eu aceitei. Aceitei porque no fundo, no fundo, eu sentia atração por você. Meu olhos nunca negaram, somente o que negava eram os meus lábios.
Sentada reclinada, olhando para você, fiquei naquela dúvida se nós iríamos ter algo - por um instante me peguei pensando em "Se". "Se ele fosse meu...Se ele fosse assim comigo... Se ele estaria sempre ao meu lado... Se..." - parada olhando para o nada, só me dei conta disso quando um colega chamava minha atenção ao conversar comigo, e rir. Rir porque mulheres romantizam tudo, querendo ou não, e eu agir assim. Rir, olhando para você.
Veio a dúvida maior pra mim naquele lugar, vai acontecer mesmo ou vai ficar só na fantasia?
Perguntei a mim: "Será que ele também quer isso?"
Então, eu vi você falar de outros amores.
De um passado.
De outras vontades...
Veio o nervosismo, aquela súbita vontade de ir. As fantasias e as esperanças criadas haviam se rompido.
E me falou pra ficar
E me falou em esquecer
E me encorajou
Fui eu mesma com você
Dancei com você
Me soltei com você
O que posso complementar daquela noite, "Gostei de você. Gostei como rola com você".
Quando cheguei em casa, sentir algo diferente. Sentir de novo a paixão, o calor... Sentir o que é ser amada e amar.
Foram sete dias tão fáceis de se envolver... Uma semana havia se passado e você ainda estava em mim. Assim, como eu estava em você.
Na verdade, antes de uma semana já estávamos de novo com aquelas trocas de olhares, e você me dizendo que eu não saía de sua cabeça, que você sempre lembrava: "A jú, a jú... Mas não posso. Sei que só foi aquele dia".
E veja só como o destino foi generoso conosco, não foi 'só aquele dia'. Tem sido, até hoje, todos esses dias.
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