sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de batalhar muito para alcançar certos objetivos e, ainda assim, morrermos na praia.
Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna, ou amargarmos um período obscuro de desemprego.
Podemos assistir a injustiça bater à nossa porta e perceber, infelizmente, que em algumas ocasiões não há absolutamente nada a fazer.
Podemos chorar com o coração partido a perda da pessoa amada ou de um ente querido.
Podemos, por tanta coisa negativa que aconteça, julgarmos que tudo sempre dar errado conosco e maldizermos nossa sorte.
Depois de tudo isto até podemos deixar passar pela cabeça a estúpida idéia de fazer uma grande besteira consigo mesmo, desde que seja exatamente assim:que tal idéia passe – e nunca mais volte, por que a Vida é Superação!
Nós não nascemos andando, não nascemos falando, nem pensando tanta bobagem - e o que não podemos em hipótese alguma é perdermos o ânimo, o espírito, e nossa capacidade de amar, de se superar e de viver!

Augusto Branco

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Abri a boca e quase disse algo. Quase. O resto da minha vida poderia ter sido diferente se eu tivesse dito alguma coisa naquela hora. Mas, não disse. Só fiquei olhando. Paralisado.
 
O caçador de pipas
Antes de o dia terminar,Eu sei que há tanta coisa pra contar,Mas é melhor fugir de mim.Sem mais, sem dor, perto do fim ♫
 
Mallu Magalhães

domingo, 18 de novembro de 2012

São tantos sentimentos em: palavras, reações, videos e fotografias...
 
Desculpa travesseiro pelas lágrimas, desculpe estômago pelas borboletas, desculpa cartas e juras de amor que foram parar no lixo.



Sonho com você quase sempre. Você abrindo a porta do meu quarto, me carregando em seus braços e dizendo “Eu voltei pra ficar!”

Eu sei que Deus está olhando por mim e dizendo que coisas boas estão por vir.


terça-feira, 6 de novembro de 2012


Claire e Johnny decidiram encontrar-se uma última vez, embora tão esgarçada a esperança de chegarem ao entendimento.

Na para de ônibus, a única palavra que disseram foi “Oi”; Mas nada, um silêncio mútuo. Chegando a casa de Johnny, subiram as escadas em direção ao seu quarto... E lá, ficaram deitados um diante do outro.

Encostaram os lábios, em silêncio... Tentaram ainda ligar-se através dos olhos, mas se quer as mãos entrelaçadas sobre a cama conseguiram fazer com que se vissem.

E continuaram longamente calados, imóveis, até que Johnny tomou iniciativa, beijou-a tirando-lhe a roupa e o fôlego. Claire, já seminua, recuou-se para trás olhando para os lençóis da cama meios bagunçados, no entanto ela esperava algo para dizer, ter alguma reação... E nada teve, só o olhar entristecido para os lençóis e o calar de sua mente vaga.
Johnny por sua vez, como sempre bem excitante e extrapolado, pegou-a e colocou-a em cima de si... E desta vez, Claire olhou em seus olhos e lembrou-se das vezes em que passara noites em claro por ele, de momentos que a deixara em estado de melancolia. Então, fechou os olhos por um segundo e respirou profundamente. E Johnny ficou sem entender, e puxou ela. 

Claire simplesmente disse “Não posso continuar com isso, essa não sou eu, meu Deus o que eu estou fazendo?”, e saíra pegando as suas coisas enquanto tentava se vestir rapidamente descendo as escadas.
Johnny por sua vez vestiu uma bermuda simples, de cor vermelha que estava atirada ao chão do seu quarto sobre o tapete azul marinho, e perguntou “O que houve? Por que você vai embora me deixando assim?” Claire continuou andando em direção à porta com pressa e calada. Johnny parou e nada fez, deixando-a partir quando viu a porta se abrindo. Afinal? Isso não passaria de uma simples transa para ele, o que ele poderia fazer ? Colocar um saco de gelo em seu órgão?

Claire continuara longamente calada até, por fim, que sumira vaporosamente da vista de Johnny. E desde esse dia, nenhuma palavra entre eles houve. Nem por: twitter ou face, ou até mesmo por educação quando se esbarravam pelos caminhos da vida.

domingo, 7 de outubro de 2012

Não se permita entristecer, por nada, nem ninguém.
 Caio Fernando Abreu.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

segunda-feira, 1 de outubro de 2012




Exposição Benedito Nunes








Na XVI Feira PAN-AMAZÔNICA, houve uma palestra com os escritores paraenses Salomão Larêdo e Benilton Cruz. No qual divulgaram seus livros e conversaram com o público um pouco mais sobre suas publicações, histórias de vida, o motivo de criar textos diversificados que abordassem a nossa cultura e a nossa regionalidade.

Quando estava assistindo a palestra, lembro-me do Professor Benilton Cruz, falando como ele começou, o motivo dele ter gostado... E em algum momento ele disse que adorava poemas. Porém, antes ele não sabia como fazer igual, e via isto como um desafio pra aprender a escrever de acordo.
Enquanto ele falava sobre isto, me identifiquei com ele, porque eu acho tão lindo prosa e poema, mas nunca consigo criar, ou, temas eróticos e regionalistas, não sei como fazer uma análise e buscar criar.

Espelhei-me totalmente com as palavras dele, por conta disto. E vejo como um desafio para mim, pois precisa ter bastante habilidade, conhecimento e usar palavras chaves que se encaixe com o contexto. E não é tão fácil como achamos.

Também gostei do Salomão Larêdo, porque ele valoriza muito a nossa cultura, e ele visa para o lado cotidiano, e sem falar nas palavras que utiliza para criar as suas obras, e a gente acaba se identificando, mas não só pela simplicidade, mas por alguns textos serem eróticos ou envolver as nossas lendas, acabando por levar para aquele lado de você ler e buscar recriar em sua mente, utilizando a sua criatividade. E isto, faz com que a gente se interaja mais com a leitura. O que é muito bom.

 E Claro né? Não poderia deixar de bater foto com este Cametaense (:

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

As poetisas nascem da junção das dores salgadas largadas num canto, atiradas com asco, e de corações partidos; ainda mais das partes esquecidas.


Gosto dos venenos mais lentos!
Das bebidas mais fortes!
Das drogas mais poderosas!
Dos cafés mais amargos!
Tenho um apetite voraz.
E os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco
que eu vou dizer:
E daí? Eu adoro voar!

(Clarisse Lispector.)